Por Rigamonti
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Morremos Todos
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Expedição Piyrhura Pfrimeri 3 - Periquito Guerreiro
Trinca ferro (Saltator similis), uma das aves filmada na Expedição. Em breve o vídeo estará editado - foto Ana Rosa Cavalcante.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Urupema a Cidade Mais Fria Do Brasil
segunda-feira, 28 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Casa Mais do Que Rosada
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Romantismo
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Copa do Mundo em Terra Porteña
Voo Livre
O Melhor De Tudo
Acelerar um carro pela pista do autódromo e não ouvir o motor é no mínimo estranho. Para quem está acostumado com a combustão dos motores, é inusitado dirigir um veículo e não escutar ruído algum. Outra característica favorável destes veículos é a emissão zero de poluentes. Esse é um sonho coerente com as questões ambientais sem abrir mão da tecnologia.
A Michelin Chalenge Bibendum apresentou uma variedade de marcas e modelos revolucionários movidos a energia elétrica, de vários paises. Porém, a meu ver, a verdadeira revolução é uma Kombi reaproveitada de ferro-velho. O autor dessa façanha é o professor Luiz Artur Pecorelli Peres, da UERJ, que reciclou o veículo e o converteu para elétrico. A Kombi é um show. Anda silenciosamente, tem espaço amplo, é um laboratório móvel, e o melhor de tudo: não é mais um veículo nas ruas.
As energias alternativas apresentadas, sem exceção, colocaram carros novos nas ruas aumentando a já imensa frota do Brasil, em contrapartida o projeto do professor Pecorelli reaproveita os carros em uso e os que estão sucateados!
Quem poderia aplicar essa fantástica idéia são os governos municipais, estaduais e federais que além de reciclar os veículos já existentes, seria também um fôlego para o dinheiro “público”.
Este é um projeto educativo entre CEFET-RJ e UERJ, sob a orientação de professores destas instituições.
Trata-se de uma experiência educacional e pedagógica pioneira que permitiu que alunos da faculdade de engenharia convivessem e trabalhassem com alunos de curso técnico da área.
Dentre os objetivos deste projeto um deles é o de transformar a Kombi em laboratório para teste de baterias, motores, controladores e sistemas de supervisão e comunicação.
A conversão de veículos de combustão interna está entre as muitas vertentes de possibilidades da tecnologia veicular elétrica. Uma das razões da atratividade por este empreendimento é o custo, em geral, mais econômico. E o principal: poupar o tão violentado Ar que nos é, literalmente vital.
Lembremos que entram por ano nas ruas do Brasil, aproximadamente 5 milhões de novos carros. Para onde andará tantos automotores?

Combustível do Futuro?
“O combustível do futuro são vários”, disse um dos expositores da Challenge Bibendum. Porém, o carro elétrico é a grande promessa da maioria das marcas nas ruas do mundo. Foram apresentados motores a hidrogênio, biomassa, elétricos e híbridos (fóssil/elétrico) além do biodiesel e um interessante trator que funciona com óleo de girassol in natura.
O Petróleo realmente está condenado?
O evento trazido para o Brasil, pela Michelin, e realizado pela primeira vez na América do Sul, reuniu empresários, técnicos e jornalistas de vários paises para discutir a relação entre o meio ambiente e transportes. A discussão girou em torno de reflexões a respeito de como amenizar o transporte chamado sustentável.
Se o futuro da matriz energética ainda não condenou o petróleo, pelo menos foi muito criticado no Challenge Bibendum. “A nocividade dos poluentes atuais, não pode ter uma vida duradoura”, disse um dos palestrantes, apesar de ter sido contestado pelos participantes.
Que o planeta nunca mais terá uma única matriz energética, parece ter sido o único consenso entre os participantes do Challenge.
No entanto, não consigo entender como a maioria dos “especialistas” insiste em afirmar que o etanol é um combustível ecologicamente correto: onde está a ecologia na destruição dos ambientes naturais para plantio da cana-de-açúcar? E como ficam os outros seres vivos que dependem (e tem direito) do mesmo planeta, tanto quanto nós? Onde está a ecologia na esterilização do solo com a monocultura? E os lençóis freáticos não fazem parte da casa Terra? Será que um dia haverá especialistas em respeito ao Ambiente Natural e que não haja apenas lucro econômico em detrimento de outros viventes? Será que qualidade de vida é só desenvolvimento financeiro?
Havita Rigamonti, do Rio de Janeiro